segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Everest: chegando ao topo

Mas a escalada não foi fácil. Problemas de logística, cálculos errados e defeitos em alguns oxigênios suplementares que a expedição levava acabou atrapalhando a equipe, que levou 12 dias bem turbulentos para percorrer o mesmo caminho que os suíços percorreram um ano antes. Chegou-se a duvidar do sucesso da expedição. Mas eles não desistiram.

Os vencedores
Entre os 13 alpinistas da equipe, uma dupla se destacava: Tenzing Norgay e Edmund Hillary. Essa era a sétima tentativa de Tenzig de escalar o Everest (ele inclusive havia participado da expedição suíça no ano anterior), e a segunda de Hillary, respeitado escalador em plena forma física. No dia 29 de maio de 1953, às 9h da manhã, a dupla alcançou o Cume Sul, ao pé da dramática crista estreita que levava ao cume principal, a partir de onde encontraram melhorescondições climáticas. Uma hora mais tarde estavam diante de uma barreira com 13 metros, um escalão de rocha lisa e quase sem pontos de apoio, agora conhecido como “Escalão Hillary”. Os dois escaladores conseguiram vencer a barreira e continuaram subindo. Às 11h30, Hillary e Tenzig estavam no cume do monte Everest.

A conquista da montanha mais alta do mundo transformou a dupla em verdadeiros heróis. Edmund Hillary foi sagrado cavalheiro pela rainha da Inglaterra, ganhando o título de “Sir” e tendo sua imagem reproduzida em selos, histórias em quadrinhos, livros, filmes, capas de revista e na nota de 5 dólares na Nova Zelândia. O sherpa Tenzing Norgay tornou-se herói supranacional, com todos os países do subcontinente indiano querendo tê-lo como seu cidadão, e mudou a história dos sherpas, que passaram a ter o nome de sua etnia significando “guias de alta montanha”.

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