sábado, 28 de novembro de 2009

Todos Já Sabem...

O primeiro homem a subir o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, que possui 8 mil e 850 metros de altitude, foi Edmund Hillary.

Isso aconteceu no mesmo dia da coroação da Rainha Elizabeth, da Inglaterra, a quem ele dedicou sua conquista.

Um ano antes de alcançar seu tão sonhado objetivo, porém, Edmund já havia tentado escalar o Everest, mas fracassou.

Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu esforço, e o convidaram para dar uma palestra sobre as suas dificuldades naquela tentativa.

Apesar dos aplausos daqueles que o ouvia atentos, Edmund confessou se sentir frustrado e incapaz.

Mas, num certo momento da palestra, ele se aproximou de um grande cartaz, onde estava ilustrado seu percurso para chegar ao topo do Everest, e surpreendeu a platéia quando gritou:

- Monte Everest! você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei vencê-lo no próximo ano, por uma razão muito simples:

você já chegou ao máximo de sua altura. Mas eu ainda estou crescendo!

Como Funciona a Escalada Ao Everest


Introdução O Monte Everest está situado literalmente no topo do mundo, elevando-se a 8 850 metros (29.035 pés) acima do nível do mar. Assim que foi coroado como a montanha mais alta do mundo, os alpinistas inevitavelmente sentiram-se tentados a escalá-lo. E muitos falharam. Enquanto mais de 2 mil pessoas tiveram sucesso, praticamente 200 perderam suas vidas tentando a escalada. Monte Everest visto da montanha ao lado, Kala Patthar Então, por que escalar o Everest? A resposta mais famosa para essa pergunta veio do alpinista George Mallory: porque está lá".O Everest nem sempre foi considerado o rei das montanhas. Foi em 1852 que um matemático e topógrafo Bengali chamado Radhanath Sikhdar determinou que o "Pico XV" era o ponto mais alto da Terra. Em 1865, a descoberta de Sikhdar foi confirmada. O topógrafo geral da Índia, Sir Andrew Waugh renomeou a montanha para Monte Everest, por causa de Sir George Everest, o topógrafo geral anterior e supervisor dos trabalhos de topografia original que relacionaram o "Pico XV".Os nepaleses que vivem ao sul do Monte Everest sempre souberam que ele era especial. Eles o chamavam de Sagarmatha, que pode ser traduzido como "deusa do céu" ou "testa do céu".Os tibetanos que vivem ao norte da montanha a chamam de Chomolungma ou "deusa-mãe do mundo".Interesses políticos mantiveram os candidatos a escaladores fora do Everest por muitos anos após sua descoberta, já que nem o governo tibetano nem o nepalês queria receber estrangeiros em seus países. Mas em 1921, depois de muita negociação diplomática, o Tibete abriu suas fronteiras e a primeira de muitas expedições começou no lado norte da montanha. Uma destas expedições incluiu George Leigh Mallory e Andrew Irvine, de nacionalidade britânica. Sua expedição em 1924 foi a terceira viagem de Mallory até a montanha. Em uma tentativa em 1922, os escaladores atingiram recordes de altitudes antes que condições climáticas severas os forçassem a voltar. Durante aquela tentativa, uma avalanche matou sete sherpas. Na manhã de 8 de junho de 1924, Mallory e Irvine deixaram o acampamento mais alto no Everest em direção ao topo. Às 13:00h, foram vistos escalando a montanha, atrasados mas ainda fazendo progresso até o cume. Depois disso, nunca mais foram vistos novamente. Em 1999, uma equipe de investigadores localizou o corpo de Mallory na face norte do Everest a 8 235 metros. Há muito debate a respeito do fato de Mallory e Irvine terem chegado ao topo ou não, mas a maioria acredita que não. Em 1949, a situação política na região do Everest se inverteu e o Nepal abriu suas fronteiras, um ano antes do governo chinês fechar o Tibete. Os escaladores mudaram sua aproximação para o sul e, em 1953, Edmund Hillary, um alpinista e apicultor da Nova Zelândia e Tenzing Norgay, um sherpa, foram as primeiras pessoas a chegar ao topo da montanha. A sua conquista foi a primeira de muitas outras notáveis: Em 1963, James Whittaker tornou-se o primeiro americano a alcançar o cume do Everest; Em 1975, uma mulher japonesa chamada Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a chegar no topo; Em uma incrível jornada, o americano Erik Weihenmayer tornou-se a primeira pessoa cega a escalar o Everest em 2001. A formação do Monte Everest Imagem cedida pela U.S. Geological Survey Em formato aproximado de pirâmide e coberto por geleiras, o Monte Everest é parte da cadeia de montanhas do Himalaia, que segue ao longo da fronteira entre o Nepal e o Tibete. Os Himalaias são montanhas em estrutura de dobra formadas há milhões de anos pela deriva continental. O oceano Tethys separou o subcontinente indiano do continente asiático. Com o tempo, o subcontinente indiano deslocou-se para dentro do continente principal e o mar foi puxado para cima para formar uma série de sulcos paralelos ou dobras. É incrível, mas as montanhas mais altas do mundo foram antes o fundo do oceano e ainda contêm fósseis marinhos. O Himalaia é uma cadeia de montanhas relativamente jovem, sendo formada a meros 60 milhões de anos, em contraste com cadeias montanhosas muito mais velhas, como os Apalaches. Na verdade, continuam crescendo. Esta contínua movimentação significa que o Himalaia eleva-se de 2 a 6 cm por ano. Toda essa atividade geológica cria instabilidade e gera terremotos ocasionais. Equipamento Os escaladores do Monte Everest necessitam de muito equipamento especializado, incluindo roupas, ferramentas e suprimentos. Esta não é, de forma alguma, uma lista abrangente, mas pode lhe dar uma idéia da quantidade de equipamento requerido. Se você está partindo para uma expedição guiada, deve verificar cuidadosamente o que está sendo fornecido. Você também deve testar todo o seu equipamento antes da viagem. Sapatos Botas duplas para grandes altitudes Os escaladores necessitam de vários pares de meias, abrangendo meias para caminhada, de lã e revestidas. Também necessitam de botas leves para caminhada bem como botas plásticas com revestimento para escalada. Estas devem ser grandes o suficiente para dar espaço aos pés e reduzir o risco da ulceração pelo frio. Almofadas aquecedoras e cabos estão disponíveis para manter as botas aquecidas e, dependendo do tipo de bota, você também vai precisar de sobrebotas térmicas. As polainas acompanham alguns modelos; do contrário, você precisaria delas para ajudar a manter os pés aquecidos e secos. Vestimenta O número de camadas é um fator importante na escolha da vestimenta. Existe uma grande variedade de temperaturas entre os acampamentos, dependendo do clima e hora do dia. Você precisará de roupas íntimas leves, de uma jaqueta com zíper de lã ou sintética, uma parca pesada tipo expedição e uma jaqueta com capuz Gore-Tex. Calças térmicas sintéticas, sobre-calças e um par de calças Gore-Tex, todas à prova de vento com zíperes laterais com separação total, também são necessárias. Uma balaclava grossa Para sua cabeça, você vai precisar de uma lanterna de cabeça com lâmpadas reserva e baterias; óculos para geleira com proteção lateral; óculos de esquiar; um boné ou viseira; um chapéu de lã e balaclavas tanto grossas como leves. Cachecóis sintéticos irão proteger seu pescoço. Você também precisará de um total de quatro diferentes pares de luvas: luvas leves e sintéticas para caber dentro das outras, luvas de lã tipo expedição, luvas à prova de água e luvas sem dedo tipo expedição. Ferramentas de alpinismo Acoplado às botas estão os crampons. Os alpinistas devem trazer pares reservas em caso de dano. Você também precisa de um arnês para escalada que caiba em todas as suas roupas, mosquetões, 3 com trava e 3 estacionários, um ascender, direito e esquerdo, um freio e prussiks, ou 12 metros de corda de perlon flexível de 6 mm para fazer os prussiks, além de uma picareta para gelo com uma tira projetada para esse tipo de ferramenta necessária para cruzar a Lhotse Face e escalar até o cume. O comprimento deve ser definido pela sua altura; se você estiver abaixo de 1,70 m, sua picareta deve ter 60 cm de comprimento; pessoas de 1,70 a 1,85 necessitam de uma picareta de 65 cm de comprimento. Você vai precisar também de corda para gelo. Mosquetões e freio Material de acampamento Dois sacos de dormir de boa qualidade (tipo expedição e classificado para pelo menos 20º e -40ºC), dois colchonetes infláveis e um térmico por acampamento, para colocar embaixo deles; em alguns acampamentos é melhor usar o dobro. Algumas ferramentas e materiais necessários para escalar o Everest Você pode precisar de várias barracas: uma maior para o acampamento base e outras menores, de alta qualidade e mais leves, para maiores altitudes. Uma bússola ou um pequeno GPS lhe ajudarão a chegar ao pico. Trazer dois fogareiros de titânio irá assegurar que pelo menos um deles funcionará quando você precisar e permitirá cozinhar mais rápido. Para cozinhar e comer, você precisa de duas panelas com tampas, canecas de plástico, uma garrafa térmica, uma colher e faca (como uma Leatherman), e um par de pegadores de panela. Muitos fósforos e isqueiros são necessários para o aquecimento e cozinha; certifique que os isqueiros são de boa qualidade, para que possam funcionar em grandes altitudes. Trazer um purificador químico de água irá reduzir a quantidade de água que precisa ferver e conseqüentemente, a quantidade de combustível requerida. Você precisará de duas garrafas plásticas além de uma garrafa de boca larga para urinar. A agência de viagens poderá fornecer gás e oxigênio, se for o caso. Grandes bolsas são necessárias para o transporte do equipamento, assim como uma mochila, você poderá necessitar de outra, menor, para caminhadas. A mochila de escalar precisa ter presilhas para sua picareta e outros acessórios. Protetor solar, protetor labial e uma pequena caixa de primeiros socorros devem estar em sua mochila. Equipamento eletrônico As câmeras são essenciais e comunicadores podem ser uma boa idéia. As baterias de lítio são mais duráveis e funcionam melhor em grandes altitudes. Um número maior de escaladores está trazendo outros equipamentos eletrônicos como laptops, câmeras de vídeo e telefones via satélite. Pessoas No início dos anos 90, escaladores experientes como Rob Hall começaram a organizar excursões em grupo, o que tornou o Everest acessível para pessoas menos experientes. Excursões pagas envolvem um líder de expedição, outros guias e a equipe de apoio. Há prós e contras em juntar-se a uma excursão guiada, mas se você estiver pensando nisso, os especialistas recomendam que você escale uma outra montanha primeiro. Até escaladores "solo" geralmente contratam sherpas para auxiliar na escalada; contratar um cozinheiro para o acampamento II pode melhorar muito a qualidade de sua experiência. Custo O custo médio de uma jornada totalmente guiada até o Everest a partir do lado sul custa US$ 65 mil. Uma escalada completamente guiada a partir do lado norte custa um pouco menos, cerca de US$ 40 mil em média. Este custo normalmente não inclui o equipamento pessoal, passagem aérea internacional ou seguro. Partindo do começo, o equipamento necessário custaria pelo menos US$ 8 mil. O cálculo fica próximo de US$ 15 mil com o acréscimo de itens como o laptop e a câmera digital. Sherpa 101 Muitas pessoas associam o termo "sherpa" (pronuncia-se "shar-wa") com o trabalho de carregador do Everest. Entretanto, sherpa na verdade significa "orientais" ou "pessoas do oeste" e refere-se aos clãs que vieram do Tibete e estabeleceram-se a oeste do Nepal a cerca de 500 anos. Tradicionalmente, o povo sherpa foi formado por agricultores e comerciantes, mas no início dos anos 20 foram contratados como carregadores para expedições montanhistas. Conhecidos pela sua dedicação ao trabalho e adaptação fisiológica superior a grandes altitudes, os sherpas se tornaram fundamentais para o sucesso das aventuras até o Everest e os escaladores os empregaram mais e mais como assistentes. Aproximadamente 30 mil sherpas moram no Nepal e cerca de 3 mil deles moram na região de Khumbu no lado sul do Everest. Desde os anos 50, o turismo se tornou a fonte dominante de emprego e renda na área. Muitos sherpas, bem como pessoas de outros grupos étnicos, trabalham como parte da indústria de alpinismo e turismo. Enquanto o povo sherpa mantém sua religião budista e muitas de suas práticas tradicionais, esta mudança na economia local e modos de vida significaram mudanças na cultura sherpa. Entre elas, há uma mudança de pensar que escalar a montanha seria uma blasfêmia, por considerar isto uma fonte de oportunidade econômica e orgulho. Os sherpas mantêm os recordes mais impressionantes do Everest, inclusive a maioria das chegadas ao topo por homens e mulheres, subida mais rápida, descida mais rápida, maior tempo gasto no topo e escalador mais jovem a alcançar o cume. Subida A maioria dos escaladores tenta escalar o Everest entre abril e maio. No inverno, as baixas temperaturas e os furacões tornam a escalada difícil. Entre junho e setembro, as monções de verão criam tempestades intensas e chuvas violentas. Ida e volta, a maioria das viagens ao topo do Everest leva cerca de dois meses e meio. Para uma aproximação do sul, os escaladores normalmente voam até Katmandu e passam vários dias comprando suprimentos e conseguindo vistos de viagem. De Katmandu, eles voam para Lukla e viajam por terra até o acampamento base, onde se preparam para a escalada. Até o acampamento base está situado a grande altitude, assim a jornada deve progredir gradualmente, geralmente levando uma ou duas semanas. Imagem cedida pela NASA As duas rotas até o Everest: passagem sul e passagem norte -Cordilheira Norte A rota sul foi tomada por Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay e ainda é a rota usada mais freqüentemente. Passa pela traiçoeira cascata de gelo Khumbu e Western Cwm (pronuncia-se coom), sobe pela face Lhotse e pela passagem sul e Hillary Step até o cume. A rota da passagem norte é a segunda mais popular. É a escalada mais difícil tecnicamente e requer uma descida mais longa a grandes altitudes do que a rota sul, embora evita os perigos da cascata de gelo Khumbu. No total, há 15 diferentes rotas e variações de rotas até o pico do Everest. Subindo pelo sul, os escaladores usam cinco diferentes acampamentos à medida que se ajustam à altitude. O acampamento base está localizado a 5 364 m (17 600 pés). As temperaturas tendem a ser 1,5º C mais quentes do que o pico (que estão na faixa entre -17ºC a -3ºC no verão) a cada 150 m de altitude que se desce. Durante a estação de escalagem da primavera, o acampamento base abriga cerca de 300 pessoas, incluindo escaladores, sherpas, médicos, cientistas e outro pessoal de apoio. Imagem cedida por Sheila Kavanagh, Sete cumes Acampamento base com a cascata de gelo Khumbu ao fundo Imagem cedida por Alan Arnette A cascata de gelo Khumbu Do acampamento base, os escaladores devem passar pela cascata de gelo Khumbu. Eles podem apenas cruzar esta área com a ajuda de cordas e escadas. Mesmo com toda a segurança e precaução de segurança, essa parte é extremamente perigosa. Deslocamento de gelo, fendas profundas, gelo caindo e avalanches já mataram muitos escaladores e sherpas. Assim que passarem a cascata de gelo Khumbu, os escaladores chegam ao acampamento I a 6 065 m (19. 900 pés). A maioria dos alpinistas precisa percorrer a cascata de gelo Khumbu várias vezes à medida que se adaptam à altitude. Imagem cedida por Alan Arnette Escaladores usando cordas e escadas para transpor a cascata de gelo Khumbu Ir do acampamento I para o acampamento II a 6 492 m leva os escaladores a passar pelo vale glacial conhecido como Western Cwm. Surpreendentemente, o desafio principal do Western Cwm é o calor. A estrutura do vale indica que há pouco vento e a luz intensa do sol a tamanha altitude pode torná-lo desconfortavelmente quente. Imagem cedida por Alan Arnette Acampamento I no Western Cwm O próximo desafio é escalar a face Lhotse usando cordas fixas para atravessar uma íngreme parede de gelo e subir ao acampamento III a 7 470 m (24 500 pés). Os alpinistas também precisam usar cordas para passar pelo Geneva Spur para alcançar o acampamento IV. Imagem cedida por Alan Arnette A face Lhotse O acampamento IV, também conhecido como South Col ("Col" é uma palavra para desfiladeiro ou passagem) é o último maior acampamento antes que os alpinistas façam sua investida até o pico. Localizado a 7 925 m (26 mil pés) é a primeira noite que a maioria dos escaladores passa na zona da morte. Imagem cedida por Alan Arnette Cume Sul do Everest Do acampamento IV, os escaladores caminham até o The Balcony, a 8 440 m (27,700 pés). O The Balcony proporciona uma plataforma onde os alpinistas podem descansar. De lá eles prosseguem para a Cornice Traverse, uma fachada horizontal de neve e rochas que precisa ser escalada e finalmente até o Hillary Step, que é escalado com cordas fixas, de forma que apenas um escalador pode subir ou descer de cada vez. Neste ponto, a falta de oxigênio e o frio amortecem os reflexos e o julgamento dos escaladores, tornando o Hillary Step um dos mais desafiadores elementos da escalada. Imagem cedida por Michael Otis Cume Norte do Everest Do Hillary Step, os escaladores devem caminhar os últimos metros até alcançar o topo. Próximo dele há equipamentos científicos e de topografia, bandeiras de oração, garrafas de oxigênio descartadas e alguns itens menores e lembranças deixadas pelos escaladores. Do cume, você pode ver através do Tibetean Plateau, em direção aos outros picos do Himalaia de Cho Oyu, Makalu e Kanchenjunga. A grande parte dos alpinistas tira fotos e desfruta da vista de 360º antes de começar a descida. Como comprova a lista de mortes, descer em segurança é pelo menos tão perigoso quanto subir. Imagem cedida pela Michael Otis Tibete visto do cume Norte A maioria dos escaladores necessita de cerca de quatro dias para subir o Monte Everest do acampamento base. A subida mais rápida do lado norte foi feita por Hans Kammerlander da Itália e levou 16 horas e 45 minutos desde o acampamento base. A descida mais rápida do sul levou menos de 11 horas e foi conseguida por Lakba Gelu Sherpa. O sherpa Babu Chiri, que esteve no cume por 21 horas e meia, mantém o recorde do maior tempo passado no topo do Everest. Entretanto, as pessoas normalmente passam cerca de 1 hora no pico em média. Oxigênio suplementar Os primeiros pioneiros concluíram que chegar ao pico do Everest sem oxigênio suplementar seria impossível. Quando Edmund Hillary e Tenzing Norgay escalaram até o topo em 1953, eles utilizaram uma garrafa de oxigênio. Isto tornou-se a abordagem padrão e continuou a ser até 1978, quando Reinhold Messner e Peter Habeler alcançaram o cume sem oxigênio. Dois anos mais tarde, Messner realizou o mesmo feito sozinho, desta vez alcançando o pico do lado norte. Desde então, mais alpinistas, inclusive Ed Viesturs, têm escalado o Everest sem o oxigênio suplementar. Em seu livro, Into Thin Air",Jon Krakauer criticou a decisão de não usar o oxigênio engarrafado com medo de que se suas funções fossem prejudicadas e ele, seria menos capaz de ajudar os companheiros da sua equipe. Outros na comunidade montanhista discordaram, acreditando que alguns escaladores seriam capazes de operar adequadamente sem ele. Entretanto, muitos alpinistas ainda tomam a decisão de usar o oxigênio suplementar. O efeito Everest Impacto no Everest Após o sucesso da chegada ao pico em 1953, mais e mais alpinistas começaram a chegar ao Everest, com a intenção de imitar os primeiros escaladores. Esta inundação de visitantes trouxe uma entrada de dinheiro, bem como infra-estrutura para as comunidades Sherpa. Existem agora escolas, hospitais e lojas vendendo mercadorias ocidentais e comida. Com os visitantes veio um aumento no desmatamento por causa da lenha, assim como uma grande quantidade de lixo. Como muitas áreas alpinas, os Himalaias são ecologicamente frágeis. Centenas de alpinistas viajam a cada ano com esperança de chegar ao topo do Everest, mas uns 25 mil turistas também visitam a área. Hoje em dia, escaladores, cidadãos locais e o governo nepalês estão trabalhando para proteger o ambiente em volta do Everest. Imagem cedida por US Geological Survey Monte Everest no pôr-do-sol Em 1976, o Everest e arredores foram transformados no Sagarmatha National Park. Em 1979, a área foi considerada Patrimônio da Humanidade. Atualmente, a flora e a fauna no parque são protegidas e a exploração da madeira é proibida. Em 1998, uma equipe particular autodenominada Everest Environmental Expedition retirou 1,2 toneladas de dejetos do Everest, coletados principalmente em torno do acampamento base e acampamento II. Enquanto garrafas de plástico e garrafas de oxigênio vazias causam uma má aparência, baterias, cilindros de combustível usados e dejetos humanos apresentam um grande risco ambiental e a expedição concentrou seus esforços neste tipo de lixo. Outras expedições ambientais continuam no esforço de limpar o Everest. O governo nepalês agora exige um depósito de US$ 4 mil dos alpinistas, que é reembolsado se eles trouxerem de volta a mesma quantidade de equipamento e suprimentos que levaram. Impacto nos escaladores A tragédia de 1996 A tragédia mais famosa e mais mortal do Everest ocorreu em 1996, quando 8 pessoas morreram em um único dia. Uma combinação do mal-da-montanha, superpopulação do cume e tempestades inesperadas cooperaram para criar a crise. Muitas pessoas que haviam chegado ao topo foram incapazes de descer até um ponto seguro e conseqüentemente morreram de problemas relacionados com a altitude e sua exposição a ela. Entre os mortos estavam Rob Hall e Scott Fischer, ambos guias com muitos anos de experiência no Everest. A tragédia de 1996 é contada nos livros "Into Thin Air",de Jon Krakauer e "The Climb",de Anatoli Boukreev e Weston DeWalt. O Everest é um lugar extremamente hostil. As temperaturas no topo são normalmente de -36º C no inverno e podem cair para -60º C. As temperaturas sobem a uma média de -18º C durante a parte mais quente do verão e as tempestades das monções tornam o Everest insuperável durante este período. As correntes de ar açoitam o pico do Everest com a força de um furacão durante a maior parte do ano. Em abril e maio as correntes mudam, oferecendo um clima relativamente calmo, quando a maioria das escaladas acontece. As avalanches são uma ameaça constante e tiraram muitas vidas. Ventos violentos podem soprar inesperadamente, encurralando ou cegando os escaladores. Deslocamentos de geleiras podem ocorrer repentinamente, criando fendas profundas, freqüentemente cobertas por neve. A falta de oxigênio é um dos maiores desafios apresentados pelo Everest. Os níveis de oxigênio no pico é de apenas um terço do encontrado ao nível do mar. Seres humanos não podem sobreviver por um longo período de tempo em uma elevação acima de 8 mil metros, o que é conhecido no Everest como "zona da morte".Nessa altitude, o corpo humano é incapaz de se adaptar ao oxigênio rarefeito e começa a deteriorar. A maioria dos escaladores precisa usar oxigênio e tem dificuldade para dormir. Mesmo em altitudes moderadas, muitas pessoas têm dores de cabeça e diminuição do fôlego. Entretanto, se permaneceram a essa altitude, seu corpo irá compensar produzindo mais células vermelhas no sangue e todas as funções retornarão ao normal. Em altitudes mais altas, estes sintomas são extremos e podem incluir perda de apetite, enjôos, vômitos, tontura, irritabilidade e insônia. Quando o oxigênio é severamente limitado, o corpo irá compensar aumentando o fluxo sangüíneo até o cérebro. Em altitudes extremamente altas, o cérebro pode realmente inchar e os vasos sangüíneos podem arrebentar, resultando no edema cerebral das grandes altitudes, ou HACE. Quando isto acontece, o alpinista pode sentir-se desorientado, ter alucinações e até perder a consciência. Igualmente, o edema pulmonar das grandes altitudes, ou HAPE, ocorre quando fluidos acumulam-se nos pulmões. Isto produz uma redução no fôlego e pressão no peito, bem como tosse e escarro sangrento. Tanto o HACE como o HAPE são estados potencialmente fatais. A descida é o melhor tratamento e pode exigir a utilização de um helicóptero, já que muitos pacientes não podem descer por conta própria em tais condições. Se a descida não for possível, o mal-da-montanha é às vezes tratado com Diamox, uma droga que sinaliza ao cérebro para aumentar a respiração ou dexametasona, um esteróide que pode reduzir o inchaço temporariamente. Se disponível, o paciente pode ser colocado em uma bolsa Gamow, que é uma bolsa portátil de alta pressão que aumenta a tensão do oxigênio e pode estabilizar o paciente. É claro, é muito melhor evitar o mal da altitude do que ter que tratá-lo. Esta é a razão porque os escaladores do Everest geralmente fazem várias viagens subindo e descendo de acampamentos a altitudes cada vez maiores, para adaptar seus corpos às condições das grandes altitudes. Outros riscos para os alpinistas incluem a ulceração pelo frio e a hipotermia causadas pelas temperaturas extremas, a trombose ou embolismo causada pelo afinamento do sangue em resposta à grande altitude, queimaduras extremas e ossos quebrados devido a quedas. Freqüentemente, uma combinação de forças naturais e fisiologia humana produz conseqüências letais para os montanhistas do Everest. Os futuros alpinistas do Everest treinam de várias maneiras. Natação, corrida, ciclismo, levantamento de peso e escalada são excelentes maneiras de melhorar a condição física. Resistência, perseverança e força são necessárias. Antecipando a perda de peso no Everest, a maioria dos candidatos tenta ganhar um pouco de peso antes da viagem. Embora o Everest não requeira as habilidades técnicas de algumas montanhas mais baixas, uma fundamentação minuciosa das técnicas de escalada é importante antes da tentativa. Em razão das condições extremas e da natureza imprevisível do Everest, mesmo os montanhistas mais experientes podem ter problemas. Imagem cedida por Sheila Kavanagh, Sete cumes Um memorial sherpa de pedras com bandeiras de oração Hoje mais pessoas estão tentando escalar o Monte Everest, mas apenas um em cada quatro alcançam êxito. Existe uma estimativa de 120 corpos ainda no Everest; ainda que muitos tenham sido respeitosamente realocados, é muito difícil e perigoso tentar remover todos. Conhecendo o custo, o risco e o desconforto, por que as pessoas escalam o Everest? No começo do século 20, quando George Mallory estava planejando sua expedição, exploradores alcançaram os pólos norte e sul e havia uma paixão por descobrir novas fronteiras. O Everest, o chamado "terceiro pólo",representa um novo e interessante desafio. Embora mais pessoas estejam escalando o Everest, nenhum equipamento moderno ou conhecimento profissional pode eliminar o desafio ou as dificuldades inerentes. Pagar uma viagem guiada não garante o sucesso, tampouco a experiência extensiva elimina o risco. Escalar o Monte Everest permanece, até o dia de hoje, um amedrontador e formidável desafio que continua a estender os limites da resistência e força de vontade humanas. Para aqueles que não se contentam em simplesmente escalar o Monte Everest, existem outros desafios disponíveis. O Everest é um dos sete cumes, o ponto mais alto de cada um dos sete continentes. Mais de 164 pessoas estão na lista dos que alcançaram os sete cumes. Se a altitude super alta é sua paixão, você pode juntar-se a uma elite de 12 pessoas que escalaram todos os 14 picos mundiais acima dos 8 mil metros.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dores de cabeça fortes podem acometer os alpinistas, podendo inclusive evoluir para um estado chamado edema cerebral de altitude elevada, onde a pessoa apresenta desorientação excessiva, nega os sintomas, e quando vê, está inconsciente. Se não for evacuada a tempo para altitudes menores, é morte na certa.
Outra condição que acomete os alpinistas é o edema pulmonar de altitude elevada. Simplesmente os pulmões se encharcam e nem oxigênio resolve. Esta condição matou um sherpa da expedição de Krakauer.
O frio também cobra seu preço. Mesmo que usem roupas adequadas, temperaturas que podem chegar a 70 graus Celsius negativos costumam acometer as extremidades e o nariz. Em certo ponto, é difícil sentir as pontas dos dedos.
Queimaduras pelo gelo podem ocorrer. Um dos guias da expedição de Krakauer já tinha os dedos de um dos pés amputados por gangrena. Após os eventos que levaram à tragédia de 1996, um dos sobreviventes perdeu uma mão e parte do nariz.
Outra condição, não relacionada à altitude e sim à neve é a cegueira temporária. Os raios do sol refletidos na neve atingem a retina com grande intensidade. Se não usarem óculos especiais, ao final do dia, os alpinistas ficam cegos por um tempo.
Mesmo auxiliados por garrafas de oxigênio, o embotamento mental é intenso. Cada passo é um gasto de energia terrível, normalmente se dá um passo e pára-se em busca de fôlego. Este embotamento mental pode custar vidas. Um erro de julgamento, um passo em falso, a falha ao se pendurar nas cordas, e uma queda ao longo dos flancos da montanha podem ser fatais.
Outro perigo imenso é o chamado jet stream, ventos fustigantes que atingem o topo da montanha e levam a sensação térmica lá para baixo. Tempestades também são comuns.

Perigos e Males da Atitude

Neste ponto, o ar rarefeito já começa a trazer seus males. Fica praticamente impossível dar mais que 5 passos sem parar para respirar. Indisposição é algo freqüente.

As Fendas


Ainda existem as fendas no glaciar, uma pisada em falso e a pessoa cai num buraco imenso, podendo até morrer. Todo cuidado é pouco. Para piorar, o período de aclimatação exige que você faça a escalada deste glaciar umas 7 vezes (pelo menos foi o que aconteceu na expedição que Krakauer participou).
Uma tenebrosa visão que acomete os alpinistas, relatada por Krakauer, foi um momento em que ele andava e tropeçou em algo envolvido por um plástico cinza. Um pouco embotado pela altitude, levou algum tempo para perceber que aquilo era um cadáver humano.

Caminho a Frente


Os sherpas vão na frente, e levantam um acampamento, depois a expedição vai atrás. Repete-se tal procedimento mais 3 vezes, num total de 4 acampamentos, sendo o quarto situado no colo sul do Everest, a 7924 metros de altitude. Dali se parte para o ataque ao cume.
O caminho é feito sempre em idas e vindas ao acampamento-base, para melhorar a aclimatação. Todo o processo leva em torno de 1 mês.
Porém, entre o acampamento-base e o acampamento 1, está um dos trechos mais temidos pelos alpinistas, a cascata de gelo do Khumbu. Existem quedas d´água neste rio (afinal, você está andando sobre ele, e rio acima), e imensos blocos de gelo do tamanho de edifícios, chamados seracs podem se tornar instáveis e até caírem sobre os alpinistas (houve casos de alpinistas esmagados por seracs que caíram

Acampamento-Base Do Everest


Distante onze quilômetros de Lobuje, a 5364 metros, fica o acampamento-base do Everest. O plano normalmente consiste em sitiar a montanha, ao mesmo tempo que se faz a aclimatação gradual e necessária.

Mais Tempo No Cume


Um dos maiores escaladores do Everest (falecido em 29 de abril de 2001), Babu Chiri Sherpa detém até hoje o recorde de permanência no Topo do Mundo: ele ficou no cume por 21h30m em 1999. Babu Chiri chegou ao cume por 10 vezes, quatro delas pelo lado Norte tibetano.

A Segunda Geração







O primeiro filho de um “summiter” do Everest foi Peter Hillary - filho do desbravador Edmund Hillary -, em 10 de maio de 1990. Jamling Norgay, filho de Tenzing Norgay (companheiro de pioneirismo de Hillary em 1953), chegou ao cume em 23 de maio de 1996.

A Terceira Geração




E a montanha está mesmo no sangue dos Norgay: Tashi Tenzing Sherpa é sobrinho de Jamling, que por sua vez é filho de Tenzing, o pioneiro do clã no Everest. É a terceira geração desta venerada família sherpa a chegar ao topo.

A Mais Romântica Ascensão


E pra finalizar, um recorde em homenagem ao Dia dos Namorados: o casal sherpa Pem Dorjee and Moni Mulepati, ao escalarem o Everest juntos, tinham um plano secreto, que só foi revelado quando chegaram, também juntos, ao cume: eles tiraram as máscaras de oxigênio e colocaram, um no outro, guirlandas de flores de plástico – celebrando, de maneira simbólica, o primeiro casamento no Topo do Mundo.
Namastê!

Questões Para o Futuro


Diversos pontos podem ser levantados para se discutir o futuro do monte Everest: Como manter um equilíbrio num ambiente tão frágil quanto uma montanha? Como administrar a presença de quase duas mil pessoas por temporada apenas na região do Everest? Como organizar logisticamente empresas comerciais que não têm a higiene e a limpeza como prioridade? O que fazer com escadas de alumínio, milhares de metros de cordas, restos de comida e dejetos humanos deixados ao longo de toda a montanha ano após ano?

Dar respostas a perguntas como estas é tão complicado como a própria realização de uma escalada. Urgem soluções para que seja mantida a beleza de uma escalada. Que valor terá então chegar ao topo do Everest, sabendo que para alcançá-lo foi preciso passar por cima de tanto lixo e destruição?

Até hoje cerca de 85 pessoas, das aproximadamente 2.200 que chegaram ao topo do Everest, não utilizaram oxigênio artificial. Isso prova que, com boa adaptação à altitude e bom preparo físico e psicológico, é humanamente possível vencer esse desafio mesmo com o ar rarefeito.

A “ética do oxigênio” é uma questão em aberto. Vários escaladores argumentam que usar oxigênio artificial significa rebaixar a montanha ao nível do atleta. Sendo que se deveria estimular o alpinista a melhorar seu desempenho em altitude. Em contrapartida, outros escaladores sugerem que utilizar oxigênio engarrafado é um artifício como o uso de cordas, barracas e outros equipamentos. Sob esse ponto de vista, o oxigênio seria apenas mais um item da mochila do alpinista.

O uso de oxigênio artificial tem causado uma poluição “colorida” no gelo. Várias expedições já foram realizadas, apenas com o propósito de se retirar algumas das centenas de garrafas amarelas, laranjas ou azuis, das encostas geladas do Everest e de seus vizinhos mais famosos.

Há pouco tempo, o Governo do Nepal pagou 15 dólares para cada garrafa trazida da montanha.
Uma outra questão polêmica é a quantidade de alpinistas na montanha. Talvez uma das causas do grande número de acidentes nos últimos dez anos no Everest.

Expedições comerciais levam qualquer pessoa que possa desembolsar uma boa quantia de dinheiro para tentar a sorte entre as enormes gretas, avalanches e tempestades da montanha, movida pelo desejo de levar o nome de sua cidade para o topo do mundo. O alpinismo é um esporte técnico de alto nível e não uma aventura de férias. É fundamental também que cada expedição tenha seu próprio dia para atacar o cume, evitando assim filas e congestionamentos em lugares expostos e estratégicos da escalada.
Colocar na mesma expedição alpinistas preparados e experientes com meros amadores de paisagens montanhísticas é um erro imperdoável. E no caso das expedições comerciais, os guias são responsáveis pela vida dos clientes. O melhor exemplo que temos disso é a tragédia de 1996, onde dois guias experimentados morreram por seus clientes. Em suma, é necessária uma seleção para averiguar quem demonstra condições de encarar um desafio de tamanha magnitude.
Todos os alpinistas têm o direito legítimo de escalar o Everest, ou qualquer montanha que seja, mas com a consciência de que se trabalhou para tanto. É hora de pôr em prática a tão comentada filosofia do “degrau após degrau”, quer dizer, várias montanhas pequenas levam a montanhas médias, que levam às maiores e mais difíceis.
Curisosidades
- Nos três lados do Everest (o leste, o sul e o norte), existem mais de 13 rotas e diversas variantes para escalá-lo.
- O local que mais mata no Everest é a Cascata de Gelo do Glaciar Khumbu (Face Sul). As causas mais freqüentes são avalanches de gelo ou de pedras, quedas em abismos e gretas, frio e exaustão.
- A primeira mulher a escalar o Everest foi a japonesa Junko Tabei, em 16 de maio de 1975.
- A expedição de maior êxito foi liderada pelo norte-americano James Whittaker. A expedição, chamada Mount Everest International Peace Climb era composta por norte-americanos, soviéticos e chineses, e conseguiu colocar 20 pessoas no pico, entre 7 e 10 de maio de 1990.
- Em 10 de maio de 1993, 40 alpinistas (32 homens e 8 mulheres) da Austrália, Canadá, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Rússia, Nova Zelândia, Finlândia, Lituânia, Índia e Nepal atingiram o pico, vindo de nove expedições diferentes.
- George Mallory usava botas de couro com pregos na sola e sete camadas de roupa de lã.
- Foram encontrados junto ao seu corpo lenços monografados com as iniciais G.L.M. (George Leigh Mallory).

Monte Everest

O Everest é a maior montanha do mundo, com 8.848 metros de altitude. Está localizado na Cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Tibet (China) e o Nepal. Quando foi definitivamente descoberta e precisamente localizada, em 1856, a montanha era conhecida como Pico XV.

Em 1865, Sir Andrew Waugh, superintendente geral da Índia, sugeriu batizar oficialmente a maior montanha do mundo em homenagem ao seu predecessor no cargo, Sir George Everest – topógrafo geral da Índia e um dos homens que mais auxiliaram a desvendar a geografia da Ásia.

A Royal Geographic Society aceitou o nome, um ano antes da morte de George Everest. Chomolungma (“deusa mãe do universo”) e Sagarmatha (“montanha abençoada”) é como os tibetanos e os nepaleses, respectivamente, se referem ao Everest.
O ponto mais alto do planeta
Assim que se definiu qual era o ponto mais alto do planeta, despertou-se o desejo de conhecê-lo melhor para um dia poder escalá-lo. Em 1921, uma expedição britânica liderada pelo coronel Howard-Bury chegou à base do Everest pela primeira vez na história. George Mallory e G.H. Bullock alcançaram 7.010 metros de altitude no colo norte da montanha. Em 1922, ocorreu a segunda expedição britânica, liderada por C.G. Bruce. Mallory e seus companheiros atingiram 8.326 metros de altitude. Dois anos depois, em 1924, na terceira expedição britânica, desta vez chefiada por E.F.Norton, os alpinistas A.C. Irvine e George Mallory foram vistos pela última vez a mais de 8.530 metros de altitude.

Apenas na décima expedição britânica é que se conseguiu escalar os 8.848 metros do Everest. Numa expedição liderada por John Hunt, o neozelandês Edmund Hillary e o sherpa (integrante do grupo étnico das montanhas do Himalaia) indiano Tenzing Norgay tornaram-se os primeiros homens a pisar no topo do mundo, em 29 de maio de 1953.
Reinhold Messner e Peter Habeler, alpinistas tiroleses, escalaram pela primeira vez o Everest, em maio de 1978, sem o uso de garrafas de oxigênio artificial (veja a resenha do livro “Everest sem oxigênio” no Expedition Log). Em 1980, Messner repetiu a façanha, desta vez em solitário. Quinze anos mais tarde, a alpinista inglesa Alison Hargreaves concluiu também uma escalada solo e sem oxigênio artificial, e os alpinistas Mozart Catão e Waldemar Niclevicz colocaram a bandeira brasileira no cume do Everest.
Piratas em ação
Pode parecer incrível, mas o Everest também foi palco para expedições piratas, aquelas não oficiais, clandestinas, sem autorização dos governos nepalês e/ou tibetano. Expedições exóticas, empreitadas corajosas e arriscadas, em sua maioria acabam gerando inúmeros relatos recheados de dramas catastróficos, que quase sempre terminam em tragédias mortais.

A primeira delas foi uma tentativa de escalada solitária em 1934. O ex-capitão do exército britânico, Maurice Wilson, tentou sozinho escalar pelo Colo Norte. Ele cruzou o Tibet com mais três sherpas, que acabaram esperando pelo chefe em vão, no acampamento número três. O corpo de Wilson foi encontrado em 1935, a 6.400 metros de altitude, e reencontrado em 1960 por uma expedição chinesa.

Em 1947, o canadense Earl Denman, disfarçado de tibetano e acompanhado de dois sherpas, viajou clandestinamente pelo Tibet em direção ao Everest, onde alcançou 7.150 metros na face norte.

A terceira expedição clandestina de que se tem notícia, foi em 1951, quando o dinamarquês K.B. Larsen entrou no Nepal vindo da Índia. Contratou doze sherpas, que se recusaram a seguir a escalada antes mesmo de atingirem o Colo Norte. Larsen acabou abandonando sua tentativa.

No mês de outubro de 1952, uma expedição soviética tentou escalar o Everest pelo lado tibetano. A tentativa fracassou e, diz a lenda, seis escaladores, incluindo o líder Pawel Datschnolian, nunca mais retornaram.

Dez anos depois, três americanos e um suíço cruzaram a fronteira do Nepal para o Tibet e chegaram ao topo do Colo Norte, a 7.600 metros de altitude.

De 1966 a 1969, as montanhas do Nepal foram fechadas aos escaladores. Uma notícia não oficial informou que mais de 26 alpinistas se perderam no lado norte do Everest, só no ano de 1966. Outra notícia duvidosa disse que três alpinistas escalaram o Everest em 1969. Mas, pelo menos nesse período de três anos, tudo não passa de especulação.
Até hoje, as expedições piratas continuam acontecendo. Porém, não estão mais sendo catalogadas nos anais oficiais. Comparado com a “pirataria” das décadas de 1970 para trás, tornou-se muito mais difícil escalar clandestinamente no Himalaia. Primeiro, porque a escalada de alta montanha se tornou um negócio rentável para os países detentores das montanhas. E, depois, pelo fato de haver uma enorme fiscalização no meio dos próprios alpinistas, com direito a multa, expulsão da montanha e até do próprio país.
Anos especiais
Depois da tragédia de maio de 1996, quando morreram 13 pessoas no Everest, foi uma surpresa para a comunidade de alpinistas os sucessos alcançados exatamente três anos depois. A mídia mundial voltou a se interessar pela montanha, pelas novas descobertas e recordes alcançados
Na temporada de 1999, Babbu Chhri Sherpa, alpinista nepalês de 33 anos, ficou 21 horas no topo do mundo sem utilizar garrafas de oxigênio, no dia 6 de maio. Era a sua oitava chegada ao cume do Everest. O georgiano Lev Sarkisov, de 60 anos, tornou-se, no dia 12 de maio do mesmo ano, o homem mais velho a chegar no topo do mundo. Ele permaneceu uma hora no cume. Por fim, o sherpa nepalês Appa Sherpa, 40 anos, igualou o recorde de Ang Rita Sherpa. Os dois já escalaram o Everest, pasmem, dez vezes!

Mas a grande notícia da primeira temporada de 1999 foi, sem sombra de dúvida, a descoberta do corpo de George Mallory, no dia primeiro de maio, próximo ao acampamento VI da face norte, e do Segundo Paredão (um dos lances-chave da escalada e a última grande barreira para o cume).

George Mallory é um dos maiores mitos da história do alpinismo. Conhecido como o “homem das montanhas”, Mallory participou das clássicas expedições britânicas da década de 1920. Muito determinado, persistente e corajoso, ele e seu companheiro Andrew Irvine se lançaram rumo ao topo do mundo, em oito de junho de 1924, e nunca mais voltaram.

Eric Simonson, líder da expedição Mallory and Irvine Research, que procurava os dois corpos, contou que sua equipe não tinha certeza alguma se iria ou não encontrar qualquer vestígio. Suas informações baseavam-se no relato de Noel Odell, alpinista da expedição de 1924, que tentou indicar aproximadamente onde os dois foram vistos pela última vez, e na versão de um alpinista chinês, chamado Wang Hong Bao, que contou ter visto, em 1975, o corpo de um “velho inglês morto”. Esse mesmo chinês morreu no Everest, três anos depois, logo após ter contado esse fato a um alpinista japonês.

A chave do mistério seria encontrar o local do acampamento de 1975. Um dos membros da expedição Mallory and Irvine Research, Jake Norton, encontrou uma das garrafas azuis que os chineses utilizaram naquele ano. Foi o começo da descoberta.

David Hahn, outro membro da expedição, contou que a roupa e parte do corpo de Mallory tinham sumido e que a pele estava branca como mármore. A bota de couro ainda estava conservada no pé e logo acima, na perna, a equipe identificou fraturas na tíbia e na fíbula. Encontraram ao redor do corpo de Mallory uma corda branca (o que indicaria que os dois alpinistas haviam se separado em algum momento), um altímetro, uma carta de sua esposa e os óculos de proteção num dos bolsos, demostrando que já era noite quando ele parou, ou seja, uma pista forte de que tinham escalado o dia todo e que estavam descendo quando a tragédia ocorreu.

A primeira questão é: como ele morreu? Tudo indica que foi de uma queda, com fraturas, mas sem esmagamento. Ele conseguiu sobreviver e se posicionou para morrer, cruzando uma perna sobre a outra. Sobre Irvine nada se sabe ao certo.
Outra questão, e a mais importante, é se George Mallory e Andrew Irvine chegaram ao topo do Everest. Estudiosos, alpinistas consagrados e admiradores levantam hipóteses, tentando encontrar soluções para a intrigante pergunta: quem foi que chegou primeiro, Mallory em 1924 ou Hillary em 1953?

sábado, 21 de novembro de 2009

Coordenadas

As suas coordenadas são: Latitude 27º59’17’’N; Longitude 86º55’31’’E.

Monte Everest é cenário de ação ecológica


A edição de 2009 da Expedição Ecológica ao Everest foi feita com o apoio da organização UIAA Montanha, que há 75 anos atua ajudando montanhistas do mundo a escalar os maiores montes do planeta. Neste ano o destaque ficou por conta dos ensinamentos de praticas de montanhismo ecologicamente corretas e a recuperação de resíduos abandonados na monte mais alto do mundo. Steven Dawa foi o líder da expedição pelo segundo ano e conseguiu estabelecer um novo recorde para a escalada. A expedição mostrou também maneiras ecologicamente corretas de se praticar o esporte, além de seguras e com custo abaixo da média. O outro grande objetivo da equipe era a campanha para sensibilizar as pessoas da ameaça que o aquecimento global representa para o Himalaia. Dawa levou um banner com o lema "Parem as Alterações Climáticas - Deixem o Himalaia Livre.” "Com trabalho árduo, Dawa mostrou novamente para todos os líderes de escaladas que é possível praticar o esporte de maneira ecológica. A cada expedição ele desenvolve práticas inovadoras e melhores para o montanhismo. Ele já criou sistemas de gestão de resíduos, remoção de lixo e eliminação, além de tecnologias solares para produção de água quente" disse Linda McMillan, presidente da Comissão de Proteção UIAA de Montanha. A expedição conseguiu transportar mais de seis toneladas de lixo a partir de campos de gelo do Everest de volta ao acampamento, além de recuperar parte de um helicóptero que havia caído próximo ao local de acampamento em 1973. Todo o esforço é parte de uma iniciativa para livrar as encostas do Everest dos resíduos, incluindo as cisternas vazias de oxigênio deixado para trás por outros alpinistas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Monte Everest


Muitos quando escutam este nome ficam com medo, outros ficam muito felizes, geralmente os alpinistas gostam de escutar. O monte Everest é a montanha mais alta do mundo que fica localizada na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Tibete, local este onde é conhecido como Sarmatha que significa “rosto do céu” e Chomolangma que significa mãe do universo, respectivamente (Nepal e Tibete).
Neste monte existem duas principais rotas para se começar a subida, sendo uma delas ao sudeste pelo Nepal e a outra pelo cume nordeste no Tibete, sem contar outras treze rotas alternativas que não são comumente utilizadas, sendo que das duas rotas principais a sudeste é a mais fácil e mais usada. É preciso saber o que faz quando se resolve escalar o monte Everest, afinal até hoje mais de 1.500 pessoas já conseguiram chegar ao topo, mas destas mais de 200 não retornaram para suas casas, muitas vezes morrendo de hipotermia.
Subir um monte não é só querer, também é necessário um bom preparo físico e um bom estudo do local onde se pretende subir, para que você esteja preparado para eventuais surpresas que possam acontecer no local. Vamos ver logo abaixo algumas fotos do monte mais alto do mundo:

Tocha olímpica chega ao topo do Monte Everest

Alpinistas posaram para fotos com bandeiras da China e dos Jogo evada por alpinistas
chineses, uma tocha olímpica chegou nesta quinta-feira ao topo do Monte Everest,
a montanha mais alta do mundo, localizada na fronteira

Caracteristicas do Livro: Into Thin Air

No Ar Rarefeito: um Relato da Tragédia no Everest (Into thin air - A personal account of the mt. Everest disaster - no original) é um livro escrito por Jon Krakauer, lançado em 1996. Relata a expedição do autor na escalada ao Monte Everest em 10 de Maio de 1996, que se tornou trágica após a morte de doze dos alpinistas.
Em Portugal foi editado pela Companhia das Letras, em Março 2000, e no Brasil
pela Cia das Letras em 1997.
Autor: Jon Krakauer
Editora: Cia das Letras
Número de Páginas: 100
No Ar Rarefeito é o relato da maior tragédia da história do Everest, feito por quem sobreviveu a ela. No início de 1996, o jornalista Krakauer se juntou à expedição do neozelandês Rob Hall,
o guia de alta montanha mais conceituado do mundo, para tentar alcançar o cume do Everest, 8848 metros acima do nível do mar. Não se sabe bem por quê, a equipe não obedeceu ao horário correto de dar meia-volta antes de anoitecer e começar a descer a montanha. Ao final da expedição, sete pessoas estavam mortas
inclusive o guia. Neste relato emocionado, Krakauer reconstitui os fatos da maneira mais precisa possível e faz uma reflexão sobre o fascínio que a aventura de tantos riscos exerce sobre as pessoas e o poder por vezes terrível que os sonhos podem ter sobre nós.
bota o titulo dese
No Ar Rarefeito

Curiosidades...

O jornalista Jon Krakauer, da revista Outside, era um dos clientes de Rob Hall, e em 1997 publicou o livro bestseller No Ar Rarefeito, que relata sua experiência na expedição de 1996.
O montanhista russo Anatoli Boukreev, guia contratado da expedição comercial da agência Mountain Madness, do americano Scott Fisher, publicou em 1997 o livro The climb (A Escalada), em que relata sua versão dos fatos
O jornalista Jon Krakauer, da revista Outside, era um dos clientes de Rob Hall, e em 1997 publicou o livro bestseller No Ar Rarefeito, que relata sua experiência na expedição de 1996.
O montanhista russo Anatoli Boukreev, guia contratado da expedição comercial da agência Mountain Madness, do americano Scott Fisher, publicou em 1997 o livro The climb (A Escalada), em que relata sua versão dos fatos.

Continuando a Caminhada...

Após um dia de aclimatação em Namche, a caminhada segue até o vilarejo de Pheriche, a 4.267 metros de altitude, onde se passam duas noites. Ali existe uma clínica médica tocada por voluntários, que ajudou muito a reduzir a mortalidade de alpinistas e trekkers acometidos pelo "mal da montanha" (mais adiante falo sobre isso).
Mais algumas horas de caminhada, chega-se a Lobuje (4900m). As descrições deste lugar são assustadoras. Lobuje é um lugar soturno, repleto de alpinistas, sherpas e barracas, e de uma imundície espetacular. Os banheiros transbordavam de fezes e tinham aspecto tão abominável que a maioria preferia fazer as necessidades a céu aberto.
Pilhas de fezes humanas espalhadas por toda a parte tornava impossível não pisar nelas. Um rio de neve derretida no meio da aldeia era na verdade um esgoto a céu aberto. Pulgas e piolhos infestavam os colchões do alojamento. Para aquecer, queimava-se esterco seco de iaque. Dadas as condições de higiente, diarréias impiedosas são comuns.
Lobuje situa-se à beira do glaciar do Khumbu. Glaciar é uma espécie de rio permanentemente congelado, e este é a entrada do vale situado entre o Everest e o Lhotse, começo da escalada.
Porém, não é tão simples de ser atravessado. A latitude desta região é tropical, então a temperatura varia muito entre o dia e a noite. Essa variação faz com que os blocos de gelo do glaciar tornem-se relativamente móveis. É preciso extremo cuidado ao caminhar…

Os Sherpas



São os habitantes nativos do Khumbu. Por viverem numa região de altitude elevada, seu sangue é mais rico em hemácias, ou seja, têm uma adaptação melhor à condições de pouco oxigênio. Como conhecedores da área, também servem como guias.
E principalmente, são tradicionalmente alpinistas. Assim como nós almejamos ser ricos e famosos, o sonho de qualquer sherpa é trabalhar como alpinista.
Numa expedição destas, têm como funções carregar a maioria da carga (isso para os alpinistas guardarem energia para chegar ao topo). Eles vão na frente colocando cordas para a escalada e espalhando garrafas de oxigênio pelo caminho, por exemplo. Tenzing Norgay era sherpa.

A Expedição


O governo do Nepal cobrava uma taxa de aproximadamente 15.000 dólares em 1996 para permitir a subida de alpinistas ao Everest. Muitos alpinistas renomados, após conseguirem diversos feitos, não tinham mais como manter patrocínio, pois não havia mais desafios.

Então começaram a abrir empresas guiar alpinistas amadores às grandes escaladas. Uma delas, a Adventure Consultants, cobrava 65.000 dólares para a aventura. O preço não incluía passagens e equipamentos.
Chegando em Katmandu, capital do Nepal, pega-se um helicóptero que leva os aventureiros até a região de Khumbu, de onde se parte para o Everest. A partir daí, tudo é feito a pé.
O centro comercial da região do Khumbu é um vilarejo chamado Namche Bazaar, a 3444 metros de altitude. Aqui vão entrar em cena personagens importantíssimos na escalada.

Morte de um Herói



Na última Sexta-feira, 11/1/2008, faleceu o neozelandês Edmund Hillary, aos 88 anos, vítima de um ataque cardíaco. Ora, quem foi este senhor?
Em 1953, no dia 29 de maio, este senhor e mais um alpinista nepalês de nome Tenzing Norgay foram os primeiros cidadãos a colocar os pés no topo do Monte Everest, a 8848m de altitude, o ponto mais alto da superfície terrestre. Hillary então tornou-se herói
Recentemente li o livro "No ar rarefeito" (Ed. Cia. das Letras, 2001), de Jon Krakauer, onde este faz um relato de uma expedição ao Everest em 1996 que terminou em tragédia, com a morte de dois guias experientes e mais dez outros alpinistas.
Inspirado pelo relato interessantíssimo da aventura, principalmente pelos percalços e inúmeras dificuldades que os alpinistas enfrentam, trago este artigo,também em tributo a Hillary. Maluquices à parte, o "cara" que chega ao topo do Everest é um super-herói. Em breve vocês entenderão…

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mais Conquistas do Everest




Apa Sherpa(Nepal,Centro)alcançou o topo do Everest pela 16° vez no dia,esse é o recorde de vezes que alguém já escalou com êxito a montanha mais alta do mundo de 8.848m de altura.

Mais Jovem a Escalar o Monte Everest

A Xerpa Ming Kipa(Nepal)alcançou o topo do Everest em 02 de maio de 2003,aos 15 anos de idade,ela escalou junto do irmão Mingma Gyula e da irmã Lakpa.
Eles eram da equipe da expedição romena.

Mulher a escalar o Everest mais vezes

A Xerpa Lakpa(Nepal)alcançou o cume do Monte Everest pela quinta vez em 02 de junho,de 2005.Ela escalou com o marido,George Demarescu (EUA),que conquistava o topo do mundo pela setema vez

Menor Tempo Para Escalar o Monte Everest(Face Sul & Face Norte)

Em 21/5/2004,Pemba Dorje Sherpa(Nepal) escalou do acampamento-base ao pico do Monte Everest em 8h e 10 min. Esse é o menor tempo para atingir o pico da montanha mais alta do mundo(Face Sul)

Do acampamento-base ao pico,o menor tempo para escalar a face norte do Everest é de Hans Kammerlander(Itália): 16h e 45min,de 23 a 24/5/1996.

Vovô Nas Alturas


O Nepalês Min Bahadur Sherchan,78 anos,foi reconhecido pelo Livro Guinnes dos Records como homen mais velho a escalar o Everest,o pico mais alto do planeta,com 8.850m.

-Eu estava determinado a atingir o topo ou morrer tentando.Diz ele.

Show em terra a maior altitude

Vários artistas realizaram uma apresentação a 5.545m de altitude em prol da entidade Nepal Balbalika Trust,em Kalar Pattar,acima do acampamento Base do Monte Everest,no dia 17/10/2005.

Quantos cadáveres há no Monte Everest? Há cadáveres no Monte Everest?



O Monte Everest é o ponto mais alto do planeta. Em função disso, os homens tentam escalá-lo
desde 1953, quando Edmund Hillary subiu pela primeira vez com sucesso. O pico do Everest
está a 8.850 metros acima do nível do mar e localiza-se no Nepal.
A montanha em si faz fronteira tanto com o Nepal como com o Tibete. Por causa do mau tempo no cume, os alpinistas raramente tentam completar o percurso fora do período entre maio e junho quando a corrente de ar segue em direção ao norte. Mesmo assim, o clima é bastante inóspito. Em um dia normal de maio de 2008 a temperatura mínima chegou a 27 graus Celsius negativos e os ventos sopraram a 81 km/h.
Em outras épocas do ano, a corrente passa diretamente pelo cume e os ventos podem soprar
 outras épocas do ano, a corrente passa diretamente pelo cume e os ventos podem soprar com
com a força de um furacão – 189 km/h – e a temperatura despenca para algo em torno de 73 graus Celsius negativos
Adicione a isso o fato de que há um terço a menos de oxigênio no ar em comparação ao nível do mar, e você entenderá porque é tão duro o trabalho dos "aventureiros do Everest".
Mesmo assim, nada disso freia o espírito de quem quer realmente subir o Everest
O "lado negro" desse espírito é que ele pode levá-lo à morte. O site Everest News (em inglês) estima que, desde 2004, mais de 2 mil pessoas alcançaram o topo do Everest, enquanto 189 morreram tentando chegar lá. Se você é uma das 150 pessoas que tentam escalar o Monte Everest neste ano, fique sabendo que há algo certo que você irá encontrar no caminho – cadáveres.
Monte Everest é 3,7 metros menor do que se achava, mostra pesquisa
O Monte Everest, o pico mais alto do mundo, pode ser 3,7 metros menor do que se achava anteriormente, anunciaram neste domingo pesquisadores chineses. Uma nova medição feita este ano mostra que a montanha tem 8.844,43 metros acima do nível do mar. A medição anterior, de 1975 e também realizada por cientistas da China, indicava uma
uma altura de 8.848,13 metros.
Em 1999, uma expedição dos Estados Unidos ao pico, que fica na fronteira da China com
o Nepal, mediu novamente a montanha e chegou à conclusão de que ela tinha 8.850 metros. Segundo o diretor-geral do Escritório de Levantamentos e Mapeamentos da China, Chen Bangzhu, o número atualizado não significa que a montanha diminuiu de tamanho com o passar do tempo.
- O dado é até agora o mais detalhado e preciso em meio aqueles de pesquisas anteriores, domésticas e internacionais - afirmou à imprensa chinesa.
Encolhendo ou não, os cientistas lembraram que o monte vem sofrendo forte erosão de suas geleiras, em especial na região da China, em decorrência do aquecimento global do planeta.

Após o sucesso da chegada ao pico em 1953, mais e mais alpinistas começaram a chegar ao Everest, com a intenção de imitar os primeiros escaladores. Esta inundação de visitantes trouxe uma entrada de dinheiro, bem como infra-estrutura para as comunidades Sherpa. Existem agora escolas, hospitais e lojas vendendo mercadorias ocidentais e comida. Com os visitantes veio um aumento no desmatamento por causa da lenha, assim como uma grande quantidade de lixo.
Como muitas áreas alpinas, os Himalaias são ecologicamente frágeis. Centenas de alpinistas viajam a cada ano com esperança de chegar ao topo do Everest, mas uns 25 mil turistas também visitam a área. Hoje em dia, escaladores, cidadãos locais e o governo nepalês estão trabalhando para proteger o ambiente em volta do Everest.

Em 1976, o Everest e arredores foram transformados no Sagarmatha National Park. Em 1979, a área foi considerada Patrimônio da Humanidade. Atualmente, a flora e a fauna no parque são protegidas e a exploração da madeira é proibida.
Em 1998, uma equipe particular autodenominada Everest Environmental Expedition retirou 1,2 toneladas de dejetos do Everest, coletados principalmente em torno do acampamento base e acampamento II. Enquanto garrafas de plástico e garrafas de oxigênio vazias causam uma má aparência, baterias, cilindros de combustível usados e dejetos humanos apresentam um grande risco ambiental e a expedição concentrou seus esforços neste tipo de lixo. Outras expedições ambientais continuam no esforço de limpar o Everest.
O governo nepalês agora exige um depósito de US$ 4 mil dos alpinistas, que é reembolsado se eles trouxerem de volta a mesma quantidade de equipamento e suprimentos que levaram.

Monte Everest



O nome do Monte Everest em tibetano é Chomolungma e significa "deusa-mãe". Trata-se do pico montanhoso mais elevado do mundo, e está situado na cordilheira do Himalaya, dentro do setor meridional da Ásia central correspondente à fronteira entre o Nepal e o Tibet.
Segundo medição realizada pelo governo da Índia em 1954, o cume do Everest está localizado a 8848 m de altitude, porém estudos mais recentes têm posto em dúvida sobre este número, entre outros motivos, sabe-se que a montanha eleva-se poucos milímetros a cada ano graças a forças geológicas.
Assim sendo, em maio de 1999, um grupo de cientistas e escaladores da National Geographic Society que faziam parte da Expedição do Milênio, constataram, com a ajuda de novas tecnologias como o sistema de posicionamento global (GPS), que o cume da montanha está localizado a 8850 m de altitude.
O nome inglês da montanha é uma homenagem a sir George Everest, diretor, entre 1830 e 1843 da grande medição trigonométrica da Índia. Foi nessa época que, pela primeira vez, a posição e a altura da montanha foram registradas.
Muitos exploradores tentaram alcançar o topo da montanha em muitas ocasiões. Na primavera de 1922, um grupo de exploradores britânicos realizou a primeira expedição importante. Em maio daquele ano, três deles conseguiram ascender a 8225 m. Dez dias depois, outros dois equipados com cilindros de oxigênio, chegaram a 8321 m de altitude.
Membros escolhidos da expedição realizaram uma nova tentativa que terminou em desastre quando sete escaladores morreram em conseqüência de uma avalanche. Outra expedição britânica tentou novamente a escalada em 1924, foi atingida a casa dos 8595 m e dois dos membros do grupo, George Leigh Mallory e Andrew Irvine, propuseram superar esta marca. Seus companheiros acharam tê-los visto perto do cume,
mas uma densa névoa envolveu os dois homens e jamais foram encontrados. Em 1933, quatro membros de uma expedição britânica estiveram a 305 m próximos do cume. No dia 3 de abril do mesmo ano, dois aviões com tripulação britânica sobrevoaram pela primeira vez o cume do monte Everest.
O cume foi finalmente alcançado no dia 29 de maio de 1953 por dois membros de uma expedição britânica: o neozelandês Edmund Percival Hillary e Tenzing Norkay, um guia nepalês. Hillary foi nomeado sir e o chefe da expedição, o coronel John Hunt, foi nomeado barão. Em 1956, quatro membros de uma expedição suíça repetiram a façanha.
O mesmo ocorreu com uma expedição estadunidense no dia 1º e 12º de 1963, quando, nesta última data, conseguiu escalar a parte ocidental da montanha, fato que ainda não havia sido tentado. Duas equipes de alpinistas indianos escalaram a montanha em 1965 e, em 1973,
 dois membros de uma expedição japonesa foram os primeiros a escalar até o topo do Everest durante o outono, época muito perigosa para a escalada. No dia 16 de maio de 1975, a japonesa Junko Tabei foi a primeira mulher a chegar ao cume do Everest.


Alpinistas Brasileiros anseiam pelo cume do Monte Everest...

Os alpinistas brasileiros Vitor Negrete e Rodrigo Raineri estão de malas prontas para mais uma conquista. Pela segunda vez uma das melhores duplas de escalada do Brasil segue para o Everest (27/03) com o objetivo de chegar ao cume sem auxílio de oxigênio suplementar.
O que leva esses dois jovens a arriscarem suas vidas para escalar o Monte Everest, com mais de 8.800 metros de altitude, sem oxigênio suplementar?
Ambição?Ousadia?Nem eles sabem ao certo.

A expedição, batizada de Go Outside Expedition Everest 2006, seguirá pela mesma trilha feita pela dupla em 2005: a face Norte (no Tibet), considerada a mais difícil, técnica e com a maior dificuldade para realizar qualquer tipo de resgate. Para isso, eles passaram muito tempo se preparando.
"Fazemos projetos e montamos viagens para enfrentar desafios. Existe toda uma preparação técnica, física e psicológica, e o trabalho em equipe é constante. Na preparação física, todos precisam treinar diariamente. Na preparação técnica precisamos ver os equipamentos, o que a gente vai usar, e treinar com esses equipamentos. A psicológica ocorre mais na prática - é enfrentar todos esses desafios em
equipe. Passar pelas roubadas, passar fome e administrar as dúvidas, incertezas e necessidades. O que conta de verdade é experiência", conta Vitor Negrete.
"O grande lance é escalar com pessoas mais experientes, fazer cursos, pegar dicas para saber que tipo de isolante ou de luva levar, como se hidratar bem, como não se desgastar e o que fazer em cada situação, mas só com a prática é que evoluímos. É a velha frase: Deus ajuda, quem cedo madruga. Então temos que estudar muito, ler bastante para obter informações e tirar as próprias conclusões.
Você tenta adequar o desafio que está propondo enfrentar com o que você conhece, com suas aptidões e sua capacidade", continua o alpinista.
 
Quando questionados sobre o perigo, a dupla mostra plena consciência dos riscos que corre, mas ambos tentam manter o pensamento positivo. "Já conhecemos a via de escaladas, as dificuldades que enfrentaremos e o lugar. Vamos fazer tudo o que fizemos no ano anterior. A principal diferença é que agora estamos mais maduros e preparados", declarou Rodrigo Raineri.
A aventura começa em Katmandu (Nepal) e segue para o Tibet, na China, onde se localiza o Acampamento Base, a 5.200 metros de altitude. Lá começam as preparações para a ousada escalada. "Nós usamos um macacão especial, de plumas de ganso e botas triplas para gelo, são materiais desenvolvidos para evitar perda de calor. Além disso, levamos equipamentos para escalada normal em alta montanha e também
Outra preocupação é o peso da mochila. "Para escalar tiramos peso de tudo que podemos porque quanto mais leve, mais rápido. Então, cortamos as etiquetas das roupas, dos acessórios da mochila; se tem uma fitinha que está ali e não tem necessidade, a gente tira. Depois montamos os equipamentos de escalada - se são 20 peças, nós tiramos cinco. Vamos com 15 e lá a gente dá um jeito.
Tudo é feito no limite, mesmo a alimentação, é impossível levar comida suficiente pra uma escalada, acrescentou Vitor.



Localização e informações geográficas

O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo com 8.848 metros de altitude. Está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia (fronteira do Nepal com o Tibet). Em função da altitude, o cume desta montanha permanece coberto por gelo durante o ano todo.


O nome do monte é uma homenagem a George Everest (topógrafo da Índia), primeiro homem a escalar o pico.

Os catorze picos com mais de oito mil metros de altitude

1. Everest 8.844 m
2. K2 8611 m
3. Kanchenjunga 8586 m
4. Lhotse 8516 m
5. Makalu 8462 m
6. Cho Oyu 8201 m
7. Dhaulagiri 8167 m
8. Manaslu 8156 m
9. Nanga Parbat 8125 m
10. Annapurna 8091 m
11. Gasherbrum I 8068 m
12. Broad Peak 8047 m
13. Gasherbrum II 8035 m
14. Shishapangma 8013 m

Caracteristicas

O Everest visto de Kala Patthar
Altitude 8844,43 m (rocha)
8848 m (gelo) [1] m (29.017 pés)
Posição: 1
Proeminência 8844,43 m ou
8848,13 m (gelo) m
Cume-pai: nenhum
Coordenadas 27° 59′ N 86° 55′ E
Localização fronteira Nepal e Tibete
Cordilheira Himalaia
Primeira ascensão 29 de Maio de 1953 por Edmund Hillary e Tenzing Norgay
Rota mais fácil Sul (Nepal)

Picos mais altos de cada um dos sete continentes

Monte Everest - 8844 m (Ásia)
Aconcágua - 6962 m (América do Sul)
Monte McKinley (Denali) - 6194 m (América do Norte)
Kilimanjaro - 5892 m (África)
Monte Elbrus - 5642 m (Europa)
Maciço Vinson - 4892 m (Antártica)
Monte Kosciuszko - 2228 m ou
Pirâmide Carstensz - 4884 m (Oceania)

Cronologia



1841: o coronel George Everest, topógrafo-geral na Índia, nomeia temporariamente a montanha como Pico XV.
1852: cálculos da Great Trigonometrical Survey levam a concluir ser a montanha mais alta da Terra.
1921: primeira expedição britânica para o Everest.
1924: a 8 de junho, George Mallory e Andrew Irvine partem rumo ao pico e desaparecem na neblina. Nunca se soube se chegaram ao topo.
1953: na manhã de 29 de maio, o apicultor neozelandês Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay chegam ao cume.
1975: Junko Tabei é a primeira mulher a escalar o Everest
1995: Waldemar Niclevicz e Mozart Catão são os primeiros brasileiros a atingir o cume do Everest, às 11h22 do dia 14 de maio. [2]
1996: maior número de alpinistas mortos num só ano: dezenove.
1999: o corpo de Mallory é encontrado com objetos pessoais mas sem a foto da esposa, que prometera deixar no pico.
1999: em 18 de Maio, João Garcia é o primeiro português a atingir o pico (e sem recursos a oxigénio suplementar), e pela Face norte. Durante a descida o seu colega de escalada e grande amigo, o belga Pascal Debrouwer, caíu numa ravina e faleceu, e João Garcia sofreu queimaduras no cor.
2005: em junho, Vitor Negrete, alpinista brasileiro, chega ao cume pela face norte (com auxílio de oxigênio), e encontra-se no cume com a dupla de brasileiros Waldemar Niclevicz e Gustavo Irivan Burda, que escalaram a montanha pela face sudeste (via clássica nepalesa);
2006: em maio, Vitor Negrete morre na descida, após atingir o topo do Monte Everest sem o auxílio de oxigênio. Ana Elisa Boscariol.
2008: em maio, os brasileiros Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri conseguiram chegar ao topo do Monte Everest.

Livros sobre o Everest:

A morada dos deuses, Carlos Tramontina, Sá Editora, São Paulo, 2004
Everest: viagem a montanha abençoada, Thomaz Brandolin, L&PM EDITORES, 2005
Everest, o diário de uma vitória, Waldemar Niclevicz, Editora Record, 2002
Tudo pelo Everest, Waldemar Niclevicz, Editora Saraiva, 1995
Na estrada do Everest, Airton Ortiz, Editora Record, 2000
No ar rarefeito, Jon Krakauer, CIA das Letras, 1997
A escalada, Anatoli Boukreev e G. Weston De Walt, Editora 34
A mais alta solidão, João Garcia, Dom Quixote
Facing Up, Bear Grylls.

Trechos do Monte

Trecho do Himalaia,visto de Kathmandu,Nepal
Trecho do Himalaia,no Nepal.

















domingo, 15 de novembro de 2009

A "pouca" altura

Camp 1______6.100m/20,o13 ft

Camp2______6.500m/21,325 ft

Camp 3______7.300m/25,919 ft

Camp 4______7.900m/25,919 ft

South Summit______8.748m/28,700 ft

Summit_____8.850m/29,035 ft...

sábado, 14 de novembro de 2009

Por Favor,Escaladores

Para quem ja subiu o monte evereste,pode e dar algumas "dicas" Pois tenhu apenas 11 anos mais meu sonho e realizar a subida(e descida)
Façam seu LOGIN para comentar as fotos e ter mais liberdade no blog.



e mais algumas...






























O amigo da minha professora de ingles ja subiu e desceu o monte 2 vezes.ai estao algumas fotos:

O monte Everest tem duas rotas principais de ascensão, pelo cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de mais 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 1953. Contudo, a escolha por esta rota foi mais por questões políticas do que por planejamento de percurso, quando a fronteira do Tibete foi fechada aos estrangeiros em 1949.

A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do período das monções porque uma mudança na jet stream nesta época do ano reduz a velocidade média das rajadas de vento. Ainda que algumas vezes sejam feitas tentativas após o período da monções em setembro e outubro, o acúmulo de neve causado pelas monções torna a escalada ainda mais difícil.
Desde 1921, diversas tentativas de escalada foram feitas. Em 6 de Junho de 1924, George Mallory e Andrew Irvine, ambos britânicos, fizeram uma tentativa de ascensão da qual jamais retornaram. Não se sabe se atingiram o pico e morreram na descida, ou se não chegaram até ele, já que o corpo de Mallory, encontrado em 1999, estava com objetos pessoais, mas sem a foto da esposa, que ele prometera deixar no pico.

A primeira ascensão até o topo foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt. O pico foi alcançado em 29 de Maio por Edmund Hillary e Tenzing Norgay.
Em 16 de Maio de 1975, Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a alcançar o topo do Everest. A primeira ascensão sem oxigênio foi feita por Reinhold Messner e Peter Habeler em 1978. Em 1980, Reinhold Messner efetua a primeira ascensão solitária. Em 25 de Maio de 2001 Erik Weihenmayer tornou-se o primeiro alpinista cego a atingir o topo.

Durante a temporada de escalada de 1996, dezenove pessoas morreram durante a tentativa de chegar ao cume, sendo o maior número de mortes em um único ano na história do Everest. 10 de maio deste ano foi o dia em que mais morreram pessoas na história da montanha. Uma tempestade impossibilitou muitos alpinistas, que estavam próximos ao cume (no escalão Hillary), de descer, matando oito. Entre aqueles que morreram estavam os experientes alpinistas Rob Hall e Scott Fischer, ambos liderando expedições pagas até o topo. O desastre ganhou grande publicidade, e levantou perguntas sobre a comercialização do Everest.

O jornalista Jon Krakauer, da revista Outside, era um dos clientes de Rob Hall, e em 1997 publicou o livro bestseller No Ar Rarefeito, que relata sua experiência na expedição de 1996.
O montanhista russo Anatoli Boukreev, guia contratado da expedição comercial da agência Mountain Madness, do americano Scott Fisher, publicou em 1997 o livro The climb (A Escalada), em que relata sua versão dos fatos do acidente em maio de 1996.

Até o final de 2001, 1 491 pessoas conseguiram alcançar o topo, e delas 172 não retornaram da aventura. Muitas morreram de hipotermia


Então, por que escalar o Everest? A resposta mais famosa para essa pergunta veio do alpinista George Mallory: "porque está lá".
Neste artigo, examinaremos a história da escalada do Monte Everest, quais as rotas usadas pela maioria dos escaladores e porque e descobriremos o que eles levam consigo para sobreviver à jornada.
O Everest nem sempre foi considerado o rei das montanhas. Foi em 1852 que um matemático e topógrafo Bengali chamado Radhanath Sikhdar determinou que o "Pico XV" era o ponto mais alto da Terra. Em 1865, a descoberta de Sikhdar foi confirmada. O topógrafo geral da Índia, Sir Andrew Waugh renomeou a montanha para Monte Everest, por causa de Sir George Everest, o topógrafo geral anterior e supervisor dos trabalhos de topografia original que relacionaram o "Pico XV".
Os nepaleses que vivem ao sul do Monte Everest sempre souberam que ele era especial. Eles o chamavam de Sagarmatha, que pode ser traduzido como "deusa do céu" ou "testa do céu". Os tibetanos que vivem ao norte da montanha a chamam de Chomolungma ou "deusa-mãe do mundo".
Interesses políticos mantiveram os candidatos a escaladores fora do Everest por muitos anos após sua descoberta, já que nem o governo tibetano nem o nepalês queria receber estrangeiros em seus países. Mas em 1921, depois de muita negociação diplomática, o Tibete abriu suas fronteiras e a primeira de muitas expedições começou no lado norte da montanha.

IDOSO NO TOPO: após 2 tentativas frustradas,o explorador britanico Ranulph Fiennes conseguiu atingir o topo do monte everest,aos 65 anos de idade.

Uma destas expedições incluiu George Leigh Mallory e Andrew Irvine, de nacionalidade britânica. Sua expedição em 1924 foi a terceira viagem de Mallory até a montanha. Em uma tentativa em 1922, os escaladores atingiram recordes de altitudes antes que condições climáticas severas os forçassem a voltar. Durante aquela tentativa, uma avalanche matou sete sherpas.

Na manhã de 8 de junho de 1924, Mallory e Irvine deixaram o acampamento mais alto no Everest em direção ao topo. Às 13:00h, foram vistos escalando a montanha, atrasados mas ainda fazendo progresso até o cume. Depois disso, nunca mais foram vistos novamente. Em 1999, uma equipe de investigadores localizou o corpo de Mallory na face norte do Everest a 8.235 metros. Há muito debate a respeito do fato de Mallory e Irvine terem chegado ao topo ou não, mas a maioria acredita que não

Em 1949, a situação política na região do Everest se inverteu e o Nepal abriu suas fronteiras, um ano antes do governo chinês fechar o Tibete. Os escaladores mudaram sua aproximação para o sul e, em 1953, Edmund Hillary, um alpinista e apicultor da Nova Zelândia e Tenzing Norgay, um sherpa, foram as primeiras pessoas a chegar ao topo da montanha. A sua conquista foi a primeira de muitas outras notáveis:
· em 1963, James Whittaker tornou-se o primeiro americano a alcançar o cume do Everest;
· em 1975, uma mulher japonesa chamada Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a chegar no topo;
· em uma incrível jornada, o americano Erik Weihenmayer tornou-se a primeira pessoa cega a escalar o Everest em 2001.

O Everest ou Evereste é a montanha mais alta do mundo. Está localizado na cordilheira dos Himalaias. Situa-se na fronteira entre o Nepal e o Tibete(China).

O Everest foi assim chamado por Sir Andrew Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem ao topógrafo geral da Índia na época, Sir George Everest.Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos em 1852Houve uma medição oficial da altitude do cume ocorrida em 1975, com o valor de 8848,13 m. Nos anos seguintes, e devido às forças geológicas, que continuam a formar a Cordilheira dos Himalaias, considerava-se que a altitude aproximada seria de 8850 metros acima do nível médio das águas do mar.A última medição oficial é de uma equipa chinesa, que, entre Março e Junho de 2005, verificou, através de um novo método (ondas de rádio) que tem uma margem de erro de 21 centímetros, que a altitude oficial é de 8844,43 metros.